MARCOS SANTILLI

José Marcos Brando Santilli profissionalizou-se fotógrafo em 1970, após completar três anos no Instituto de Artes e Arquitetura da Universidade de Brasília, onde iniciou-se na fotografia. Fez estudos técnicos na Agfa Gevaert em Londres em 1973.  Trabalhou inicialmente como contratado do Diário de Brasília e Jornal de Brasília e de 74 a 78 foi membro do staff da Editora Abril.  Paralelamente à atividade de fotógrafo, estudou um ano Comunicação Visual e dois anos Rádio e Televisão na Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo.  Pesquisou fotografia, cinema, vídeo e informática na New School for Social Research em New York, como bolsista da Fulbright Comission em 87-88.

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A partir de 1977 Marcos Santilli passa a desenvolver Nharamaã, projeto de documentação audio-fotográfica sobre as transformações humanas e ambientais em Rondônia, que continua em andamento. Foi bolsista também da The John Simon Guggenheim Memorial Foundation, CNPQ-Conselho de Desenvolvimento Tecnológico e Científico, Ministério da Cultura,  Capes - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação, Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, Fundação Vitae (fotografia e vídeo), Fundação Japão, e The Banff Centre for the Arts, no Canadá.

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Velhas Fazendas de Café dos Vales do Paraitinga e Paraibuna”, documentário, exposição individual e catálogo publicado em Cadernos de Fotografia da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Seus trabalhos foram expostos na Bienal Internacional de São Paulo, MIS – Museu da Imagem e do Som de São Paulo, Pinacoteca do Estado, Funarte (Rio de Janeiro), Masp – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, FotoFest International (Houston-USA),  Teatro Karl Marx (Luanda-Angola) New York Botannical Garden, New York University, University of California (Los Angeles e San Francisco), entre outras.

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As fotografias de Marcos Santilli tiveram centenas de publicações brasileiras e estrangeiras: jornais, revistas, livros, filmes, vídeos, discos, audiovisuais, espetáculos musicais, CD Roms, programas especiais de TV e exposições.  Foram editados os livros individuais de fotografia: Àre (Sver e Bocato Editores, São Paulo, 1987), Madeira-Mamoré, Imagem e Memória  (Memória Comunicações Ltda., São Paulo, 1987) e Amazon, a Young Reader’s Look at the Last Frontier  (Boyds Mills Press. Honesdale, EUA, 1991)

Santilli foi fundador e primeiro vice-presidente da União dos Fotógrafos do Estado de São Paulo e da União dos Fotógrafos de Brasília.  Coordenou diversos cursos, palestras e oficinas no Brasil, Venezuela Estados Unidos e Canadá. É membro fundador e foi coordenador geral do Nafoto - Núcleo dos Amigos da Fotografia, entidade que promoveu as bienais Mês Internacional da Fotografia e Seminário Internacional de Fotografia..

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Foi diretor do MIS - Museu da Imagem e do Som de São Paulo de 1997 a 2003, realizando neste período mais de 700 eventos nas áreas de cinema, vídeo, fotografia, artes gráficas, multimídia, novas tecnologias e memória oral. Santilli foi presidente da Comissão de Fotografia da Secretaria de Estado da Cultura durante 4 anos e lecionou “Fotografia, Arte e documento” no curso de pós graduação da Universidade Positivo em Curitiba de 2009 a 2012.

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Atualmente dirige a Memória Comunicações que desenvolve projetos culturais, educativos e turísticos nas áreas de fotografia, vídeo e artes visuais e mantém a Pousada dos Anjos, em Cunha, onde vive com a família.

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​https://www.instagram.com/marcos_santilli/​