Selfie em Foco 2019
A curadoria do Paraty em Foco promoveu a chamada Selfie em Foco 2019, visando expor autorretratos criativos enviados por fotógrafos. Foram selecionados 32 autorretatos, evidenciando a variedade de expressões e abordagens. Participam da exposição Adilson Andrade, Alexandre Suplicy, Ana Gilbert, Antonio Salaverry, Arthur Kolbetz, Bruna Vianna, Carolina França, Cecilia Bethencourt, Felipe Garofalo, Fernanda Lider, Flavia Baxhix, Gilma Mello, Khalil Charif, Lilian Nader, Luci Polina, Luciana Crepaldi, Marcos Marcolla, Maria Jose Benassi, Mariana Pêgas, Marisa Souza, Mazé Martins, Natalia Rocha, Paula Mello, Rafael Silva, Renato Lo, Roberta Sucupira, Rossana Medina, Tacila Torres, Tika Tiritilli, Veronica Machado Nani, Victor Garcia e Zé Renato. Local: Pátio da Casa da Cultura. De 18 de setembro a 14 de outubro.
FINALISTAS ENSAIO


































CONVIDADOS PARATY EM FOCO 2025

LUIZ MORIER
Luiz Morier, um dos mais reconhecidos fotojornalistas brasileiros, principalmente na cobertura de conflitos urbanos e do dia a dia do Rio de Janeiro, Morier começou a carreira em 1977 no jornal Última Hora, e teve passagens pelo O Globo e Estadão. Sua grande projeção profissional, no entanto, foi no Jornal do Brasil, onde trabalhou por mais de 25 anos e conquistou prêmios como o Esso – duas vezes –, o Vladimir Herzog, o da Confederação Carioca de Futebol, o Pepsi de Jornalismo e o da Sociedade Interamericana de Imprensa.
Desenvolveu o interesse pela fotografia ainda na infância, atraído pela paisagem urbana e natural do Rio de Janeiro, e acabou se tornando um dos grandes documentaristas visuais das belezas e mazelas da Cidade Maravilhosa e, consequentemente, do Brasil. Uma de suas fotos mais conhecidas, por exemplo – “Todos Negros”, de 1982, que mostra homens negros amarrados pelo pescoço por policiais durante uma blitz – acabou se tornando uma forte denúncia ao racismo institucional.
Embora declare não gostar da cobertura da violência, é autor de outra foto emblemática: “Inferno no Paraíso”, de 1993, em que mostra um assalto a mão armada. O curioso é que a própria equipe do Jornal também estava sendo assaltada, mas ele teve o sangue-frio de tirar o filme da câmera antes de entregá-la aos ladrões e a imagem foi publicada. Sua busca pela notícia já lhe rendeu alguns contratempos, como uma pedrada durante uma manifestação na Rocinha e ser perseguido a cobertura da chacina de Vigário Geral. Atualmente, dedica-se à organização de seu acervo e participa como jurado de concursos, além de, claro, continuar fotografando de maneira independente..

































