Selfie em Foco 2019
A curadoria do Paraty em Foco promoveu a chamada Selfie em Foco 2019, visando expor autorretratos criativos enviados por fotógrafos. Foram selecionados 32 autorretatos, evidenciando a variedade de expressões e abordagens. Participam da exposição Adilson Andrade, Alexandre Suplicy, Ana Gilbert, Antonio Salaverry, Arthur Kolbetz, Bruna Vianna, Carolina França, Cecilia Bethencourt, Felipe Garofalo, Fernanda Lider, Flavia Baxhix, Gilma Mello, Khalil Charif, Lilian Nader, Luci Polina, Luciana Crepaldi, Marcos Marcolla, Maria Jose Benassi, Mariana Pêgas, Marisa Souza, Mazé Martins, Natalia Rocha, Paula Mello, Rafael Silva, Renato Lo, Roberta Sucupira, Rossana Medina, Tacila Torres, Tika Tiritilli, Veronica Machado Nani, Victor Garcia e Zé Renato. Local: Pátio da Casa da Cultura. De 18 de setembro a 14 de outubro.
FINALISTAS ENSAIO
INSCREVA-SE EM NOSSO CANAL https://cutt.ly/ukRn4Hf
Paraty em Foco 20 Anos
Paraty em Foco 2024
JOÃO ROBERTO RIPPER
João Roberto Ripper, nascido no Rio de Janeiro em 1953, é um autointitulado “fotógrafo documental humanista”. Formado em Jornalismo na Faculdade de Comunicação Hélio Alonso, tem em sua trajetória trabalhos para grandes veículos de comunicação, tais como Luta Democrática, onde iniciou sua carreira, Diário de Notícias, Última Hora e O Globo. Em 1985, com Ricardo Azoury e Rogério Reis, fundou a sucursal carioca da agência de fotógrafos independentes F4, de onde saiu em 1991 para criar o Imagens da Terra, uma cooperativa de fotógrafos especializada em fotografia documental centrada na denúncia social.
Ripper sempre foi muito ativo na militância trabalhista e sindical, atuando como vice-presidente da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio de Janeiro (1981) e presidindo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro (1983), porém sua contribuição mais importante talvez tenha sido a criação da Escola de Fotógrafos Populares, em parceria com o Observatório de Favelas, iniciada em 2004. Um projeto pedagógico revolucionário na Maré, RJ, que oferecia um curso de fotografia para os moradores, complementado por uma agência de fotografia, conhecida como Imagens do Povo. Veio daí a semente que germinou em 2010 com as oficinas de fotografia conhecidas simplesmente como Bem Querer, nas quais Ripper se propõe a formar fotógrafos junto às favelas e populações tradicionais, para que possam documentar seus próprios territórios sob a ótica do pertencimento e do afeto.
https://www.instagram.com/explore/tags/joaorobertoripper/